Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(5): e00064517, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-952383

ABSTRACT

Abstract: This study aimed to evaluate the medium-term effects that hospitalization in the first 48 months of life has on the development of psychiatric disorders at 6 and 11 years of age among individuals in a birth cohort in a middle-income country. We analyzed data from a 2004 birth cohort (N = 4,231) in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. The frequency of hospitalization was investigated at 12, 24 and 48 months of life. When the children were 6 and 11 years old, psychiatric disorders were investigated with the Development and Well-Being Assessment. We used logistic regression to adjust for potential confounders. The overall frequency of hospitalization during the first 48 months of life was 33.1% (95%CI: 31.4; 34.7). Among the hospitalized children 25.6% (95%CI: 24.1; 27.1), 4.7% (95%CI: 4.0; 5.5) and 2.8% (95%CI: 2.3; 3.5) were hospitalized 1, 2 or ≥ 3 times during this period, respectively. After adjustment for potential confounders, the chance of presenting any psychiatric disorder at 6 and 11 years of age was higher for the children who had been hospitalized during the first 48 months of life than for those who had not, with OR of 1.50 (95%CI: 1.19; 1.88) and 1.63 (95%CI: 1.28; 2.07), respectively. Our results support the hypothesis that hospitalization in the early stages of life has an effect on the subsequent mental health of children. Preventive measures are needed in order to minimize the negative experiences of children who are hospitalized during infancy.


Resumo: O estudo teve como objetivo avaliar os efeitos no médio prazo da hospitalização nos primeiros 48 meses sobre o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos aos 6 e 11 anos de idade entre membros de uma coorte de nascimentos em um país de renda média. Analisamos os dados de uma coorte de nascimentos de 2004 (N = 4.231) na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Foi investigada a frequência da hospitalização aos 12, 24 e 48 meses de vida. Quando as crianças tinham 6 e 11 anos de idade, os transtornos psiquiátricos foram investigados com o Development and Well-Being Assessment. Usamos a regressão logística para ajustar os potenciais fatores de confusão. A frequência global de hospitalização durante os primeiros 48 meses de vida foi 33,1% (IC95%: 31,4; 34,7). Entre as crianças que tinham sido hospitalizadas, 25,6% (IC95%: 24,1; 27,1), 4,7% (IC95%: 4,0; 5,5) e 2,8% (IC95%: 2,3; 3,5) foram internadas 1, 2 ou ≥ 3 vezes durante o período, respectivamente. Depois de ajustar para os potencias fatores de confusão, as chances de apresentar qualquer transtorno psiquiátrico aos 6 e 11 anos de idade foram mais altas em crianças que haviam sido hospitalizadas nos primeiros 48 meses de vida, com OR de 1,50 (IC95%: 1,19; 1,88) e 1,63 (IC95%: 1,28; 2,07), respectivamente. Nossos resultados corroboram a hipótese de que a hospitalização na primeira infância tem efeito sobre a saúde mental posterior. São necessárias medidas preventivas para minimizar as experiências negativas de crianças com história de hospitalização na infância.


Resumen: Este estudio tuvo como meta evaluar los efectos a medio plazo que tiene una hospitalización durante los primeros 48 meses de vida en el desarrollo de trastornos psiquiátricos entre los 6 y 11 años de edad, con individuos en una cohorte de nacimientos en un país de renta media. Analizamos los datos de una cohorte de nacimientos de 2004 (N = 4.231) en la ciudad de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Se investigó una frecuencia de hospitalización a los 12, 24 y 48 meses de vida. Cuando los niños tenían entre 6 y 11 años de edad, se investigaron los trastornos psiquiátricos con una evaluación sobre desarrollo y bienestar. Se usó regresión logística para ajustar potenciales factores de confusión. La frecuencia general de hospitalización durante los primeros 48 meses de vida fue de un 33,1% (95%CI: 31,4; 34,7). Entre los niños hospitalizados un 25,6% (95%CI: 24,1; 27,1), 4,7% (95%CI: 4,0; 5,5) y 2,8% (95%CI: 2,3; 3,5) estuvieron hospitalizados 1, 2 o ≥ 3 veces durante este período, respectivamente. Tras ajustar los factores de confusión, la oportunidad de presentar cualquier trastorno psiquiátrico entre los 6 y 11 años de edad fue mayor para los niños que habían sido hospitalizados durante los primeros 48 meses de vida, respecto a quienes no lo habían estado, con un OR de 1,50 (95%CI: 1,19; 1,88) y 1,63 (95%CI: 1,28; 2,07), respectivamente. Nuestros resultados avalan la hipótesis de que la hospitalización en estadios tempranos de la vida tuvo un efecto en la futura salud mental de los niños. Son necesarias medidas preventivas, con el fin de minimizar las experiencias negativas de los niños que habían sido hospitalizados durante la infancia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child , Mental Health , Hospitalization/statistics & numerical data , Mental Disorders/epidemiology , Birth Weight , Brazil/epidemiology , Logistic Models , Cohort Studies , Sex Distribution , Length of Stay
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(10): e00035716, oct. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952326

ABSTRACT

Resumo: A hospitalização é um evento frequente nos primeiros anos de vida. No Brasil, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2008 registrou uma taxa de hospitalização de 9% entre crianças menores de quatro anos. O estudo objetivou descrever as características da hospitalização nos seis primeiros anos de vida e analisar os fatores precoces associados à hospitalização em uma coorte de nascimentos no sul do Brasil. Foi usado o modelo de Poisson Inflacionado de Zeros para examinar os efeitos de covariáveis simultaneamente para a ocorrência ou não de algum evento e para a contagem de eventos. A frequência de pelo menos um episódio de hospitalização no período foi de 33,4% (IC95%: 31,8-34,9), sendo mais elevada durante o primeiro ano (19,1%; IC95%: 17,9-20,4), permanecendo estável em aproximadamente 10% entre o primeiro e o quarto anos, reduzindo para 8,4% (IC95%: 7,6-9,4) entre os quatro e seis anos. As doenças do aparelho respiratório estiveram entre as principais causas de hospitalização, seguidas pelas doenças infecciosas e parasitárias. A história de hospitalização prévia foi um dos preditores mais importantes para a chance de hospitalização e para o risco de múltiplas hospitalizações. Nos primeiros anos de vida o peso ao nascer, idade gestacional, Apgar, sexo e tipo de gestação mostraram-se inversamente associados à hospitalização, e as características ambientais como fumo materno na gestação, cor da mãe e baixa renda familiar apresentaram associação com o número de hospitalizações. Os resultados apontam para a importância em destinar esforços para a redução das hospitalizações por doenças do aparelho respiratório principalmente em crianças menores de um ano.


Resumen: La hospitalización es un evento frecuente en los primeros años de vida. En Brasil, la Encuesta Nacional por Muestra de Domicilios de 2008 registró una tasa de hospitalización de un 9% entre niños menores de cuatro años. El objetivo del estudio fue describir las características de la hospitalización durante los seis primeros años de vida y analizar factores precoces, asociados a la hospitalización, en una cohorte de nacimientos en el sur de Brasil. Se usó el modelo de Poisson Inflado por Ceros para examinar los efectos de covariables simultáneamente para la ocurrencia o no de algún evento y para el cómputo de eventos. La frecuencia de por lo menos un episodio de hospitalización en el período fue de un 33,4% (IC95%: 31,8-34,9%), siendo más elevada durante el primer año (19,1%; IC95%: 17,9-20,4%), permaneciendo estable en aproximadamente un 10% entre el primero y el cuarto año, reduciéndose hasta el 8,4% (IC95%: 7,6-9,4%) entre los cuatro y seis años. Las enfermedades del aparato respiratorio estuvieron entre las principales causas de hospitalización, seguidas de las enfermedades infecciosas y parasitarias. La historia de hospitalización previa fue uno de los predictores más importantes para la oportunidad de hospitalización y para el riesgo de múltiples hospitalizaciones. Durante los primeros años de vida el peso al nacer, edad gestacional, Apgar, sexo y tipo de gestación se mostraron inversamente asociados a la hospitalización, y las características ambientales como consumo de tabaco por parte de la madre durante la gestación, el color de piel de la madre y baja renta familiar presentaron una asociación con el número de hospitalizaciones. Los resultados apuntan la importancia en destinar esfuerzos para la reducción de las hospitalizaciones por enfermedades del aparato respiratorio, principalmente en niños menores de un año.


Abstract: Hospitalization is a frequent event in early childhood. In Brazil, the National Household Sample Survey of 2008 showed a 9% hospitalization rate among children in the first four years of life. The study aimed to describe the characteristics of hospitalization in the first six years of life and analyze the early factors associated with hospitalization in a birth cohort in southern Brazil. A zero-inflated Poisson model was used to simultaneously examine the effects of co-variables for the occurrence of a given event and to count events. The frequency of at least one episode of hospitalization during the study period was 33.4% (95%CI: 31.8-34.9), and was highest in the first year (19.1%; 95%CI: 17.9-20.4), remaining stable at approximately 10% between the first and fourth years, decreasing to 8.4% (95%CI: 7.6-9.4) between the fourth and sixth years. diseases of the respiratory system were among the leading causes of hospitalization, followed by infectious and parasitic diseases. History of prior hospitalization was one of the most important predictors of odds of hospitalization and risk of multiple hospitalizations. In early childhood, birth weight, gestational age, Apgar score, sex, and type of pregnancy were inversely associated with hospitalization, and environmental characteristics such as maternal smoking in pregnancy, mother's skin color, and low family income were associated statistically with number of hospitalizations. The results point to the importance of focusing efforts on reducing hospitalizations from diseases of the respiratory system, especially in children under one year.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Hospitalization/statistics & numerical data , Respiratory Tract Diseases/epidemiology , Socioeconomic Factors , Time Factors , Birth Weight , Brazil , Sex Factors , Prospective Studies , Risk Factors , Age Factors , Gestational Age , Sex Distribution , Age Distribution
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(2): e00139115, 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-839646

ABSTRACT

Resumo: O conhecimento da incidência de acidentes na infância, de acordo com o estágio de desenvolvimento da criança, é importante para a formulação de programas de prevenção dirigidos para cada faixa etária. O objetivo deste estudo foi descrever a incidência de quedas, cortes e queimaduras, até os quatro anos de idade, conforme nível econômico da família e idade e escolaridade maternas, entre as crianças da coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2004. Foram calculadas as taxas de incidências e razões de taxas de incidências entre 0-12, 12-24 e 24-48 meses. As quedas foram os acidentes mais relatados em todos os períodos, seguidas dos cortes e queimaduras. Os meninos sofreram mais quedas e cortes do que as meninas nos dois primeiros anos de vida. No segundo ano de vida, a incidência de quedas e queimaduras praticamente triplicou e a de cortes dobrou, em comparação ao primeiro ano, dentre ambos os sexos. As queimaduras ocorreram com igual frequência entre meninas e meninos nos três períodos de idade analisados. Em suma, a incidência de quedas e cortes foi maior entre os meninos. Em ambos os sexos, ter mãe adolescente foi associado a quedas e cortes nos três períodos analisados; ter mãe com baixa escolaridade esteve associado a queimaduras e cortes aos 48 meses; e ser de família de baixo nível socioeconômico, a quedas e cortes aos 48 meses.


Resumen: El conocimiento de la incidencia de accidentes en la infancia, de acuerdo con el grado de desarrollo del niño, es importante para la formulación de programas de prevención dirigidos para cada franja de edad. El objetivo de este estudio fue describir la incidencia de caídas, cortes y quemaduras, hasta los cuatro años de edad, conforme el nivel económico de la familia y edad y escolaridad maternas, entre los niños de la cohorte de nacimientos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2004. Se calcularon las tasas de incidencias y razones de tasas de incidencias entre 0-12, 12-24 y 24-48 meses. Las caídas fueron los accidentes más relatados en todos los períodos, seguidos de los cortes y quemaduras. Los niños sufrieron más caídas y cortes que las niñas durante los dos primeros años de vida. En el segundo año de vida, la incidencia de caídas y quemaduras prácticamente se triplicó y la de cortes se duplicó, en comparación con el primer año, entre ambos sexos. Las quemaduras se produjeron con igual frecuencia entre niñas y niños durante los tres períodos de edad analizados. En resumen, la incidencia de caídas y cortes fue mayor entre los niños. En ambos sexos, tener madre adolescente se asoció a caídas y cortes en los tres períodos analizados; tener madre con baja escolaridad estuvo asociado a quemaduras y cortes a los 48 meses; y ser de familia de bajo nivel socioeconómico, a caídas y cortes a los 48 meses.


Abstract: Knowledge on the incidence of childhood accidents according to the child's stage of development is important for designing preventive programs targeting each age bracket. The aim of this study was to describe the incidence of falls, cuts, and burns in children up to four years of age according to family economic status and maternal age and schooling, in children from the 2004 Pelotas (Brazil) birth cohort. We calculated the incidence rates and incidence rates ratios for the 0-12, 12-24, and 24-48- months of age. Falls were the most frequently reported accidents in all the age brackets, followed by cuts and burns. Boys suffered more falls and cuts than girls in the first two years of life. In the second year of life, the incidence of falls and burns practically tripled, while cuts nearly doubled when compared to the first year, in both sexes. Burns were equally frequent in girls and boys in all three age brackets. The incidence of falls and cuts was higher in boys. In both sexes, having an adolescent mother was associated with falls and cuts in all three age brackets; low maternal schooling was associated with burns and cuts at 48 months; and low family socioeconomic status was associated with falls and cuts at 48 months.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Adult , Young Adult , Wounds and Injuries/prevention & control , Wounds and Injuries/epidemiology , Accidental Falls/prevention & control , Accidental Falls/statistics & numerical data , Burns/prevention & control , Burns/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Accidents/statistics & numerical data , Sex Factors , Incidence , Prospective Studies , Age Factors
4.
Cad. saúde pública ; 29(9): 1859-1866, Set. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-686771

ABSTRACT

O estudo avaliou a associação entre trajetória de obesidade e dificuldades emocionais e comportamentais em adolescentes. Foram estudados 4.325 jovens, aos 11 e 15 anos de idade, pertencentes à coorte de nascimentos de 1993 de Pelo-tas, Rio Grande do Sul, Brasil. Informações sobre índice de massa corporal (IMC), avaliação materna da saúde emocional e comportamental do adolescente (Strengths and Difficulties Questionnaire - SDQ) e características sociodemográficas e comportamentais foram utilizadas. As análises, estratificadas por sexo, foram conduzidas por meio de regressão linear simples e múltipla. A trajetória de obesidade mostrou associação com o escore total do SDQ, nas análises ajustadas, apenas entre os meninos. Entre esses, tornar-se obeso no período esteve relacionado com maior escore na subescala de problemas de relacionamento com os colegas. Diante do conhecimento atual sobre as implicações futuras da obesidade na saúde mental e em se tratando de adolescentes, sugere-se que estudos que avaliem as diferenças de gênero na adolescência possam contribuir para o entendimento da associação encontrada.


This study evaluated the association between obesity and emotional and behavioral difficulties in adolescents. We studied 4,325 individuals 11 to 15 years of age who were members of the 1993 birth cohort in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. Information on body mass index (BMI), maternal assessment of the adolescents' emotional and behavioral health (Strengths and Difficulties Questionnaire - SDQ), and sociodemographic and behavioral characteristics were used. Gender-stratified analyses were conducted with simple and multivariate linear regression. In the adjusted analysis, obesity only correlated with total SDQ scores in boys. Among the latter, teenage obesity was associated with higher scores on the subscale of relational problems with peers. Given current knowledge on the future implications of obesity and mental health and in dealing with adolescents, studies on gender differences in adolescence may contribute to understanding such associations.


El estudio examinó la asociación entre la trayectoria de obesidad y las dificultades emocionales y de comportamiento en adolescentes. Se estudiaron 4.325 jóvenes, entre 11 y 15 años de edad, pertenecientes a la cohorte de nacimientos de 1993 en Pelotas, Brasil. Información acerca del índice de masa corporal (IMC), la evaluación materna de la salud emocional y comportamental de los adolescentes (Strengths and Difficulties Questionnaire - SDQ) y las características sociodemográficas y de comportamiento fueron utilizados. El análisis, estratificado por sexo, fue realizado a traves de la regresión lineal simple y múltiple. En el análisis ajustado, la trayectoria de la obesidad se há asociado com la puntuacion total del SDQ sólo entre los varones. Entre ellos, convertirse en obeso en el periodo se asoció con mayores puntuaciones en la subescala de problemas de relacionamiento con sus compañeros. Teniendo en cuenta los conocimientos actuales sobre las futuras consecuencias de la obesidad en la salud mental, y cuando se trata adolescentes, se sugiere que los estudios que evalúan las diferencias de género en la adolescencia puede contribuir a la comprensión de la asociación encontrada.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Mental Health , Mental Disorders/psychology , Obesity/psychology , Body Mass Index , Brazil , Cohort Studies , Self Concept , Sex Factors , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL